Professora Orientadora do Estágio Supervisionado II

Professora Judivalda Brasil

Escola Estadual Coelho Neto

Identificação da Escola-campo - Modalidades de Ensino


Atualmente, a Escola Estadual Coelho Neto, atende as seguintes modalidades: Ensino Fundamental de 1ª à 6ª série, Ensino Especial e Educação de Jovens e Adultos (1ª, 2ª, 3ª e 4ª Etapa).
No ano letivo de 2011, a escola consta com uma clientela 1072 alunos, que estão distribuídos de acordo com a organização das séries: no 1º turno: 1 turma de 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos e 4 turmas de 1ª série, 4 turmas de 2ª série e 5 turmas de 3ª série do Ensino Fundamental de 8 anos; no 2º turno: 5 turmas de 4ª série, 5 turmas de 5ª série e 4 turmas de 6ª série do Ensino Fundamental de 9 anos; e no 3º turno: 2 turmas de 1ª etapa, 2 turmas de 2ª etapa, 2 turmas de 3ª etapa e 4 turmas de 4ª etapa da Educação de Jovens e Adultos
No Ensino Especial, a escola atende todas as áreas: Deficiência Intelectual (D.I), Deficiência Visual (D.C), Deficiência Auditiva (D.A), Deficiência Física (D.F) e Condutas Típicas (C.T);

Identificação da Escola-campo - Localização


A Escola Estadual Coelho Neto localiza-se no bairro Buritizal, na Av. Clodóvio Coelho, nº 124, área periférica do Município de Macapá, fica bem localizada, com ruas asfaltadas, praça em frente à escola, pontos comerciais. Entretanto, ainda é uma região muito carente de infra-estrutura, pois apesar de existirem várias escolas no bairro que atendem modalidades diferentes de ensino, não conseguem atender toda a demanda de alunos.
No aspecto sócio-cultural, não há cinema, teatro, ginásio esportivos, etc. No aspecto urbanístico, é uma área de bastante movimento comercial, principal área do bairro, pois localiza-se em ruas próximas, bancos, armazéns, posto de saúde, lojas de eletrodomésticos, mercantis,  e o principal atrativo do bairro é a Feira do Agricultor, localizada ao lado da escola, onde há bastante movimento nas terças e quintas-feiras em virtude das vendas de verduras, frutas, peixes e mercadorias da região em geral.
De acordo com a associação de moradores do Bairro do Buritizal, o asfalto e o saneamento básico atendem uma pequena parte da população, pois existem muitas casas, que localizam-se em área de risco, alagados e invasões que foram feitas sem uma organização ordenada. 

Histórico e Espaço Físico da Escola-Campo

A Escola Estadual Coelho Neto foi inaugurada no dia 18 de maio de 1979, no Governo de Annibal Barcellos, no Ex. Território do Amapá, tendo como Secretário de Educação o Dr. Alfredo Augusto Ramalho de Oliveira, o funcionamento deste estabelecimento de ensino  está respaldado no Decreto nº 010 de 18 de maio de 1979. A Escola Estadual Coelho Neto, foi reconhecida em 20 de setembro de 2000, no governo de João Alberto Capiberibe.
Desde o ano de 2003, que é gestora desta escola, a Professora Ana Flaura dos Santos Fonseca, tem como seus principais assessores a Diretora Adjunta a Sr. Maria do Socorro da Silva Barros  e o Secretário Escolar Sr. Pedro Clei Sanches Macedo.
Neste Estabelecimento de Ensino estão lotados 108 funcionários, entre direção, professores, funcionários do Caixa Escolar e funcionários de apoio.
No dia 10 de março de 2009, escreveu-se mais um pedaço da história de nossa escola. Foi neste dia que realizou-se a Reinauguração da E. E. Coelho Neto no Governo do  Sr. Ex.  Antonio Waldez Góes da Silva, através de uma grande Reforma e Ampliação do espaço físico da instituição.
Este trabalho iniciou-se no 1º semestre de 2008, e em menos de 1 ano, a escola foi entregue a comunidade escolar e local, com a ampliação de vários espaços físicos: ganhou mais 2 salas de aula, passando a ser 17 no total, uma delas adaptada para o ensino especial. Além disso, foi construída uma nova lanchonete e bloco de banheiros (com adaptação para cadeirantes), além do tão sonhado Auditório.A quadra de esporte foi reformada com a ampliação de um palco multiuso e nova iluminação.
A escola tem agora cozinha mais ampla, depósito, área de refeição e recreação. Todo o complexo escolar é interligado por passarela coberta em estrutura de madeira de lei. A urbanização inclui, praça, calçamento e gramado com plantas exóticas.
     Estrutura Física:

Dependências
Quantidade
Sala da Diretoria
01
Sala da Secretaria
01
Sala de professores
01
Sala de coordenação pedagógica
01
Sala de Leitura
01
Biblioteca
01
Sala de Informática
01
Sala de Multimeios
-----
Sala de Ciências /laboratório
-----
Auditório e TV Escola
01
Sala de aula
15
Sala de Atendimento Educação Especializado
02
Almoxarifado
01
Depósito de material de limpeza
01
Despensa
01
Refeitório
01
Quadra de esporte coberta
01
Circulações internas
06
Cozinha
01
Área de serviço
01
Sanitário dos funcionários
06
Sanitário dos alunos
12
Vestiário dos alunos
02
Sanitário e deficientes físicos
03


Relato de Regência

            O estágio Supervisionado II foi realizado na Escola Estadual Coelho Neto pelo grupo de acadêmico (a)s composto por Amanda Festor, Esaú Gouvea, Irair Silva e Irineu Oliveira da Costa, sob orientação da professora Judivalda da Silva Brasil no período de 12 de abril à 11 de maio de 2011, no turno da tarde em turmas de 7ª e 6ª séries do ensino fundamental II, regido pelo professor de Língua Portuguesa Francinaldo Ramos Lacerda e pela professora Joseni Nascimento Dias.
            O primeiro contato do grupo com a escola foi no dia 12 de Abril, na ocasião foi entregue a supervisora Lívia Flora, o ofício, solicitando autorização para que os acadêmicos realizassem a prática da disciplina Estágio Supervisionado II na referida escola, sob sua supervisão.
Em seguida foi feita a apresentação do grupo de acadêmico(a)s aos respectivos professores de Língua Portuguesa, de acordo com as séries mencionadas, com a verificação da disponibilidade de dias e horários, para que os mesmos desenvolvessem suas atividades.
Primeiro dia de observação
O primeiro dia de observação de aula foi realizado na turma 722 da 7ª série do ensino fundamental, sob regência do professor Francinaldo Ramos Lacerda, pelos acadêmicos Irair da Silva Feitosa e Esaú Gouveia de Almeida, no dia 18 de Abril  de 2011. A aula teve seu início com a apresentação dos acadêmicos à turma e seguiu com professor regente, onde este realizou uma avaliação com a temática sobre o Bullying.
O primeiro dia de observação realizado pelos acadêmicos Irineu Oliveira da Costa e Amanda Festor foi no dia 18 de abril de 2011 na turma 622, da 6ª série do ensino fundamental, sob a regência da professora Joseni Nascimento Dias. A aula teve seu início com a apresentação dos acadêmicos à turma e a seguir foi feita exposição dos motivos que motivara o estágio, em seguida a professora deu continuidade à aula, com revisão de assunto da aula anterior.
Segundo dia de observação
Os acadêmicos Irair da Silva Feitosa e Esaú Gouveia de Almeida permaneceram observando a turma 722, no dia 19 de Abril de 2011. O professor iniciou a aula com um breve ditado, e após a turma foi encaminhada para a sala de vídeo, onde na ocasião assistiram a um filme sobre a presença do Bullying na escola.
No dia 20 de abril de 2011, os acadêmicos Amanda Festor e Irineu Oliveira da Costa, fizeram observação na turma 623 da 6ª série do ensino fundamental. A aula teve o seu início mais uma vez com a apresentação dos acadêmicos à turma, onde foi feita as considerações referentes ao estágio, após a professora deu continuidade a aula com revisão de assunto da aula anterior.  
Terceiro dia de observação (Interação)
            Na data de 25 de Abril de 2011, os acadêmicos Irair da Silva Feitosa e Esaú Gouveia de Almeida realizaram a interação junto ao professor regente, onde houve a continuação do assunto mediante atividade, logo após, efetuou a reaplicação da prova aos alunos que haviam perdido.
            Em 02.05.2011, os acadêmicos Amanda Festor e Irineu Oliveira da Costa, realizaram a interação junto com a professora na turma 622, sobre os respectivos assuntos: substantivos, palavras paroxítonas, verbos no presente do indicativo, nomes próprios, dígrafos, nomes femininos e masculinos. Sendo em seguida aplicada prova avaliativa, com os acadêmicos ajudando na observação da mesma.
Quarto dia de observação (Interação)
            Na data de 26 de Abril de 2011, os acadêmicos Irair da Silva Feitosa e Esaú Gouveia de Almeida efetuaram com o auxilio do professor regente a reavaliação aos alunos que obtiveram nota baixa.
            Em 04.05.2011, os acadêmicos Amanda Festor e Irineu Oliveira da Costa, realizaram a interação na turma 623. A professora explicou os seguintes assuntos: substantivos, palavras paroxítonas, verbos no presente do indicativo, nomes próprios, dígrafos, nomes femininos e masculinos, com os estagiários auxiliando nas dúvidas que os alunos tinham referente ao assunto. Em seguida, foi realizada a prova avaliativa, com os estagiários também auxiliando na observação.   
 Aplicação da aula
O acadêmico Irair da Silva realizou a aplicação de sua aula no dia 02 de Maio de 2011, na turma 722, tendo como tema Substantivos. A aula começou com a explicação e orientações junto aos alunos. Em seguida, o mesmo efetuou a atividade para complementação do assunto exposto.
            O acadêmico Esaú Gouveia de Almeida realizou a aplicação de sua aula no dia 03 de Maio de 2011, na turma 722 com tema Palavras parônimas e homônimas, logo após a explicação, este efetuou atividade sobre o tema debatido.            
            O acadêmico Irineu Oliveira da Costa ministrou sua aula no dia 09 de maio de 2011, na turma 623, tendo como tema “Sinais de Pontuação”. A aula começou com a leitura de um texto, e em seguida, continuou com uma explicação mais detalhada sobre o assunto, com o acompanhamento pelos alunos em apostilas, após a conclusão da explicação foi realizado exercícios de fixação com os mesmos.
            A acadêmica Amanda Festor, ministrou sua aula, no dia 11 de maio de 2011, na turma 622, tendo como tema “Tipos de Frases”. A aula iniciou com a explicação do conteúdo, em seguida foi dado um exercício em forma de “tirinha”, para reforçar o assunto explicado

Escola Estadual Rodoval Borges da Silva

Conforme à lei, o Estágio Supervisionado é uma disciplina obrigatória para a formação do professor. Caracteriza-se como uma atividade de contato com a realidade educacional. Nesta sessão, assumiu o caráter de pesquisa a ser desenvolvida no decorrer do nosso curso. Este estágio de Prática de Ensino da Língua Portuguesa e Literatura teve como atividade principal a observação-reflexão, através de registros de dados sobre a realidade do ensino de Língua Portuguesa nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. Ele me permetiu me inserir no contexto educacional, observando como pesquisador e refletindo como educador sobre as questões cotidianas da escola e do ensino de língua materna. O contato com a prática foi mediado pela teoria desenvolvida nas disciplinas do Curso.
O estàgio supervisionado II foi desenvolvido na Escola Estadual Rodoval Borges da Silva em Santana no periodo de 09 a 19 de maio de 2011, com alunos do 1° ano do Ensino Médio, ministrado na disciplina Lingua Portuguesa, sendo o Professor docente José Ubraelson do Amaral.
No primeiro dia de estàgio, pude verificar que os alunos tinham interesse na aula em decorrência de se tratar de assuntos jà vistos, pois iriam fazer reavaliaçào da referida disciplina.
Nos dias seguintes, a turma fez atividades e o professor entregou as avaliaçôes anteriores e na oportunidade fez a correção da mesma. Também
verifiquei que o professor explorava o maximo o livro didàtico fornecido pela escola e, além disso, fazia constantes intervençôes utifizando textos para tentar o aguçar o interesse pela leitura tentando tornar a compreensào do assunto mais acessivel para os alunos.
No entanto, quando tive a oportunidade de fazer a intervenção na turma não tive problema, pois o professor possui um dominio total de classe, o que facilitou o desenvolvimento do assunto e a participaçào de todos. Desta forma, quando apliquei atividade, Observei que a maioria dos alunos resolveu sem precisar de auxilio algum, demonstrando que eles jâ possuiam um conhecimento prévio do assunto

Josicléia Cardoso, Elizangela Manoela e Fernanda Bezerra


"A maior virtude da prática do estágio é fazer com que você se apaixone por uma profissão futura, ensinando-lhe o valor das pequenas coisas e que fazer a diferença, vale muito a pena!"

Escola Estadual Igarapé da Fortaleza



  1.  APRESENTAÇÃO
            O estágio Supervisionado II, referente ao quinto semestre do curso de Licenciatura Plena em Letras – Português/ Frances, do Instituto de Ensino Superior do Amapá - IESAP, sob orientação da professora Judivalda da Silva Brasil, realizado no período de 15 de fevereiro a 25 de junho, compreendendo o total de 100 horas, teve como escola campo a Escola Estadual Igarapé da Fortaleza, situada no bairro Igarapé da Fortaleza, no município de Santana, sob a direção atualmente do Professor Reginaldo Pacheco Martins e seu corpo técnico composto por coordenadores, supervisores, professore e equipe de apoio. Funcionando nos três turnos com as seguintes modalidades de ensino: fundamental II e médio, computando um universo de, aproximadamente 2.000 alunos atendidos.
O estágio realizou-se no período de 12 de abril a 02 de maio, pelo grupo de acadêmicas composto por Elizângela Manoela Araújo, Fernanda Bezerra Braga e Josecléia Cardoso da Luz, no turno da manhã, em turmas de 7ª séries do ensino fundamental II, ministradas pela professora de Língua Portuguesa Maria de Jesus Miranda, e dividiu-se em três momentos: Observação, Participação e regência.

  1. PRIMEIROS CONTATOS:
            O primeiro contato do grupo com a escola foi no dia 12 de abril quando foi entregue ao diretor Reginaldo Pacheco Martins o ofício pedindo autorização para a prática do estágio na escola sob sua administração.
Houve, em seguida a apresentação do grupo de acadêmicas à coordenação e supervisão da escola, assim como, à professora de Língua Portuguesa Maria de Jesus Miranda para a verificação de turmas e horário no turno da manhã para a realização da prática do estágio pelo grupo universitário; a averiguação do conteúdo trabalhado durante o bimestre letivo e a programação da professora para as aulas seguintes; foi discutido a maneira de aplicação de aulas pelas acadêmicas e definida a temática para oficina ministrada pelas acadêmicas.

  1. FASE DE OBSERVAÇÃO
O primeiro dia de observação de aula na turma 721 de 7ª série do ensino fundamental, sob regência da professora Maria de Jesus Miranda, foi no dia 18 de abril de 2010. A aula iniciou com a apresentação das acadêmicas à turma e seguiu com uma conversa informal a respeito de uma prova aplicada aos alunos na semana anterior. A professora buscava diagnosticar os problemas que levaram ao baixo rendimento dos alunos na avaliação, indicando possíveis erros e acolhendo as sugestões dos alunos e seus questionamentos. Em seguida a educadora aplicou uma reavaliação trabalhando as principais questões da prova.
O segundo dia de observações foi em 20 de abril de 2010. A professora iniciou a aula com a revisão dos assuntos trabalhados até o momento em sala, dentre eles, conceitos frase, sujeito, verbo, grupos nominais, orações simples e compostas. Prosseguiu na explanação dos conteúdos a partir de um novo assunto. O conteúdo era ditado pela professora e os alunos transcreviam-no para seus cadernos, os exemplos eram escritos no quadro, resolvidos e discutidos pelos alunos.

  1. FASE DE PARTICIPAÇÃO
            Durante a prática do estágio, houve o momento de participação, onde as acadêmicas auxiliaram a professora regente da turma Maria de Jesus Miranda através do atendimento individualizado aos alunos da turma, prestando esclarecimentos a alguns alunos sobre o conteúdo ministrado em sala de aula pela professora da turma, discutindo com eles as regras e atividades.
            Houve ainda os momentos em que a professora necessitou ausentar-se da turma por alguns minutos e as acadêmicas assumiram a responsabilidade de ministrar a turma durante esses poucos momentos.
            A colaboração dos alunos da turma foi de fundamental importância durante essa fase do estágio, pois o atendimento individualizado refletiu diretamente sobre eles. Esse momento possibilitou uma aproximação entre alunos e acadêmicas com conversas informais e interativas que possibilitou conhecer um pouco uns dos outros, onde os últimos se apresentaram ansiosos em colaborar, enquanto que os primeiros se mostraram compreensivos e receptivos às explicações. A fase de participação criou uma atmosfera amistosa entre alunos e acadêmicos, possibilitando uma fluência na sequenciação das etapas do estágio supervisionado.

  1. FASE DE REGÊNCIA
            A arte se ensinar consiste em utilizar os métodos e recursos disponíveis de modo efetivo sem, contudo ficar preso a um procedimento rígido. O ensino não é algo meramente mecânico, ele envolve a capacidade de encontrar soluções imediatas para os vários problemas que possam surgir dentro de uma sala de aula.
            O objetivo maior do professor não é saber o que aluno decorou e sim saber se o aluno apreendeu o assunto estudado e se ele é capaz de analisar os fatos assimilados e aplicá-los à sua vida. O professor dever ser coerente ensinando de forma simples e direta, portanto ele não é um simples transmissor de conhecimentos mas sim um mediador que leva os alunos a entenderem o assunto de modo que possam sentir a necessidade de saber que tal aprendizado devem ser aplicados a situações que surgem em sua vida.
            A regência dentro do estágio faz parte do processo de formação do professor onde este vivenciará as situações do dia a dia de uma sala de aula.
            Nesta fase do estágio supervisionado, o grupo de estagiárias estará atuando diretamente com os alunos em sala de aula, por meio da relação aluno-professor, já que neste momento as acadêmicas estarão ministrando um tema do plano de curso de Língua Portuguesa, referente a 7ª série de ensino fundamental II.
            Esta fase é subdivida em duas etapas: planejamento de aula e aplicação da aula.

5.1.       Planejamento da aula
            A fase do planejamento de aula iniciou-se com uma conversa com a professora Maria de Jesus para conhecermos quais os conteúdos já trabalhados pela mesma em sala de aula e quais as sugestões de conteúdo para ensinarmos em nossa regência. Após uma longa discussão chegamos ao consenso de que o melhor tema a ser trabalhado por nós estagiárias seria “As mudanças do novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa”, uma vez que a professora já havia iniciado um trabalho de pesquisa com seus alunos sobre este meso tema, esta decisão foi aceita pelo grupo e então que deu-se início à construção do plano aula.
            Após a escolha do tema partimos para a definição dos objetivos, dentre eles então o de diagnosticar os conhecimentos prévios dos alunos com relação ao assunto, esclarecer as mudanças ocorridas a partir do novo acordo, identificar os pontos positivos e negativos deste. Em seguida definimos as metodologias a serem utilizadas através de uma discussão em grupo da qual optamos por iniciarmos com uma dinâmica e com a exposição dialogada do conteúdo, utilizando como recurso didático o quadro branco, pincel de quadro branco, cartilhas contendo as mudanças nas regras gramaticais e máquina fotográfica. O referencial teórico foi retirado do livro O novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa: o que muda, o que não muda de Maurício Silva e complementado com o Guia Prático da Nova Ortografia de Douglas Tufano.   

5.2.       Aplicação da aula
Aplicação da aula se deu no dia 02 de maio de 2010, nas turmas 721, 722, 723, com os alunos sendo conduzidos para a sala de vídeo da escola pela professora da turma, juntamente com o grupo de acadêmicas, por ser climatizada, onde se iniciou a aula que teve por tema o novo Acordo Ortográfico.
A aula começou com uma conversa informal com os alunos sobre o tema a fim de se diagnosticar seus conhecimentos, uma vez que fomos informadas de que eles já haviam discutido com a professora regente em sala sobre a temática, porem de forma superficial. Em seguida levantamos questões relacionadas ao tema como quais os motivos, benefícios e/ou malefícios do novo acordo? Quais países aderiram o aderiram? Na seqüência as cartilhas foram entregues aos alunos e iniciou-se a dinâmica “Tempestade de idéias” onde os alunos escreveram no quadro palavras que sintetizassem sua opinião sobre o tema defendendo-o em seguida.
A aula continuou com uma explanação feita pelas acadêmicas sobre os assuntos: a introdução das letras K, W e Y no alfabeto; a queda do trema; as alterações das regras de acentuação e do uso do hífen. Durante a explanação, os alunos fizeram muitos questionamentos, complementações e exemplificações. Finalizamos a aula com a dinâmica “Que Bom; Que Pena; Que Tal”, pedindo a opinião dos alunos sobre os pontos positivos e negativos de nossa aula e pedindo sugestões de melhora para trabalhos futuros.

Josenilma, Gabriela Amaral e Anna Carolina

Histórico da Escola Campo: Escola Estadual Augusto Antunes

De um espaço provisório cria-se a Escola Estadual Augusto Antunes.  Batizada com esse nome para homenagear o então fundador da ICOMI que marcaria a vida econômica, social e cultural do que seria, futuramente, o Município de Santana. Seu nome era Augusto Trajano de Azevedo Antunes. Esse espaço provisório na verdade era onde funcionava o Grupo Escolar Amazonas, que teve suas dependências cedidas para que as atividades da escola iniciassem         Denominado inicialmente de Ginásio de Santana, a escola foi criada pelo Decreto n° 04/66 no dia 10 de fevereiro de 1966, tendo como entidade mantenedora o Governo do Território Federal do Amapá, através da SEEC em convênio com a Prefeitura de Macapá na gestão do prefeito Sr. Douglas Lobato Lopes.
Atualmente a escola chama-se Escola Estadual Augusto Antunes, atendendo alunos do Ensino Médio. Em 2009 integrou-se ao Programa do Governo Federal do Ensino Médio Inovador. Tem como atual diretora Carla Côrrea, como equipe administrativa: Equipe Administrativa : Maria Piedade C. R. da Silva - Secretária Alcione Santos Cecim - Agente Administrativa ,Gesiel Barroso dos Santos - Agente Administrativo e Francisco de Assis N. Machado - Agente Administrativo . Equipe Pedagógica Nilzana Braga Esteves de Oliveira, Edileuza Firmiano de Queiroz Renata,Márcia Pinto de Carvalho e Viviane Araujo. Conta com 32 professores e atende mais ou menos 1.500 alunos.
Em termos de estrutura física, a instituição escolar passou por grandes mudanças, tendo desde a década de setenta espaço físico próprio que foi ampliado e estruturado ao longo de sua história. A ampliação ou criação de novos ambientes e espaços seguiu sempre a política de atender sua clientela e oferecer um ensino de qualidade, voltado para as atualizações e demandas do sistema educacional brasileiro, as particularidades regionais e a formação de cidadãos ativos e participativos.

Relatório

Iniciou-se o estágio, em uma turma de 1º ano do ensino médio,na Escola Estadual Augusto Antunes situada em Santana.O estágio ocorreu no turno da manhã e  o grupo foi designado para  acompanhar a professora Nazaré Silva, que ministra aulas de literatura na instituição.
Durante uma semana na escola, podemos observar que a mesma vem trabalhando com um pouco de dificuldade em virtude da reforma e ampliações de suas dependências. Por conta disto, a professora tem que adiar ou deixar de fazer algumas atividades, tendo em vista que não há lugar para por em pratica suas atividades, pois tem que revezar com os outros professores.
Em conversa informal com a coordenadora do turno da manhã, ficamos sabendo que este ano, a escola não conseguiu atender a demanda por procura de vagas na escola, pois precisou diminuir o número de oferta de vagas. É importante ressaltar  que a  escola prima pela qualidade na educação,por isso trabalha com no máximo 35 alunos por turma.
Apesar dos transtornos causados pela reforma, as aulas seguem sem danos a carga horária e vem trabalhando com os alunos uma vez por semana em contra turno em oficinas de artes que envolvem a língua portuguesa e a literatura.
A professora demonstrou ser bastante atenciosa e comprometida com o seu trabalho,  demonstrando paixão pela profissão.Os alunos a respeitam   de forma que   não se vê conversas paralelas e bagunças. Os alunos são participativos e a maioria faz todas as atividades propostas pela professora.
Como a professora possui quatro aulas por semana ela utiliza duas aulas para explicação do assunto e as outras duas para correção de atividades. Dentre as atividades que a professora desenvolve, ela procura sempre lançar mão de recursos que chamem, a atenção dos alunos como músicas atuais e textos que lhes interessem.
Durante o estágio teve inicio a greve dos professores, o que prejudicou muito o desenvolvimento do estágio, pois todos os professores e funcionários da escola aderiram, provocando, desta feita, a interrupção das atividades do estágio e posteriormente, decorrido trinta dias de paralisação, decidiu-se por aplicar as aulas simuladas nas dependências da faculdade, onde o grupo foi avaliado pela professora orientadora do estágio. Ressaltando que até o encerramento das atividades acadêmicas a escola ainda não havia retornado  ás atividades normais.
Para mais informações sobre a escola estadual Augusto Antunes, sites.google.com/site/escolaestadualaugustoantunes/.

Conteúdo da Regência

POESIAS SATIRICAS: ESCÁRNIO E MALDIZER

As cantigas de escárnio e maldizer são um gênero de poesia da Idade Média. Fazem parte do período literário chamado Trovadorismo.A principal característica dessas cantigas é a crítica ou sátira dirigida a uma pessoa real, que era alguém próximo ou do mesmo círculo social do trovador. Apresentam grande interesse histórico, pois são verdadeiros relatos dos costumes e vícios.

            Mal dizer       As de maldizer utilizam uma linguagem mais vulgar, referindo-se diretamente a suas personagens, com agressividade e com duras palavras, que querem dizer mal e não haverá outro modo de interpretar.

            Escárnio       As cantigas de escárnio são críticas, utilizando de sarcasmo e ironia, feitas de modo indireto, algumas usam palavras de duplo sentido, para que, não se entenda o sentido real.

•Cantiga de Escárnio
Conheceis uma donzela
por quem trovei e a que um dia
chamei de Dona Beringela?
nunca tamanha porfia
vi nem mais disparatada.
Agora que está casada
chamam-lhe Dona Maria.
Algo me traz enjoado,
assim o céu me defenda:
um que está a bom recato
(negra morte o surpreenda
e o Demônio cedo o tome!)
quis chamá-la pelo nome
e chamou-lhe Dona Ousenda.
Pois que se tem por formosa
quanto mais achar-se pode,
pela Virgem gloriosa!
um homem que cheira a bode
e cedo morra na forca
quando lhe cerrava a boca
chamou-lhe Dona Gondrode

•Cantiga de Maldizer
Aí! Dona feia! Foste vos queixar
Porque nunca vos  louvei em meu trovar
mais agora quero fazer um cantar
em que vos louvarei,todavia;
e veja como vos quero louvar:
dona feia,velha e louca!
Aí! Dona feia!Que Deus me perdoe!
Pois vós tendes tão bom coração
Que eu vos louvarei por esta razão,
Eu vos louvarei,todavia;
E veja qual será a louvação:
dona feia,velha e louca!

Acadêmicos e professora regente

Helloíse Colares Dias e Igo Amoras Ramos, acadêmicos estagiarios na Escola Campo: antigo C.C.A.

 




Professora regente: Leacide Moura,
Um exemplo do excelente profissional!


Apresentação da Escola Campo - por: Helloíse Dias e Igo Amoras

A Escola Estadual Prof. Gabriel Almeida Café, situada à Av. FAB, n.º 91, nesta cidade de Macapá, foi criada pela Associação Comercial do Amapá, em 12 de Setembro de 1949 com denominação de Escola Técnica de Comércio do Amapá e autorizada a funcionar em 12 de dezembro de 1952 pela Portaria n.º 1084 do então Ministério de Estado da Educação e Saúde, tendo como órgão mantenedor da própria Associação.
Por trata-se uma escola modelo de Macapá, sentimos a necessidade de verificar como funciona o ensino de Língua Portuguesa na Escola Estadual Professor Gabriel de Almeida Café e, o que encontramos foi uma escola que, com certeza, esta em boas mãos. Provida de duas mulheres guerreiras: uma excelente diretora, que utiliza de estratégias pedagógicas para estimular o corpo docente, e uma das professoras de LP (professora: Leacide Moura) que além de ser uma referencia para os alunos de ótima educadora, ainda estimula, nós, futuros colegas de profissão, a seguir em frente e fazer da educação uma paixão diária.
O antigo CCA é exemplo de boa administração e a melhor infra-estrutura (sendo esta uma escola de ensino pública), conta com serviços para deficientes físicos e auditivos, sala de vídeo, biblioteca, lanchonetes, sala da diretoria, sala de leitura, secretaria acadêmica, banheiros, bebedouros, além da rádio acadêmica que é utilizada para divulgação dos eventos da instituição.