Escola Estadual Igarapé da Fortaleza



  1.  APRESENTAÇÃO
            O estágio Supervisionado II, referente ao quinto semestre do curso de Licenciatura Plena em Letras – Português/ Frances, do Instituto de Ensino Superior do Amapá - IESAP, sob orientação da professora Judivalda da Silva Brasil, realizado no período de 15 de fevereiro a 25 de junho, compreendendo o total de 100 horas, teve como escola campo a Escola Estadual Igarapé da Fortaleza, situada no bairro Igarapé da Fortaleza, no município de Santana, sob a direção atualmente do Professor Reginaldo Pacheco Martins e seu corpo técnico composto por coordenadores, supervisores, professore e equipe de apoio. Funcionando nos três turnos com as seguintes modalidades de ensino: fundamental II e médio, computando um universo de, aproximadamente 2.000 alunos atendidos.
O estágio realizou-se no período de 12 de abril a 02 de maio, pelo grupo de acadêmicas composto por Elizângela Manoela Araújo, Fernanda Bezerra Braga e Josecléia Cardoso da Luz, no turno da manhã, em turmas de 7ª séries do ensino fundamental II, ministradas pela professora de Língua Portuguesa Maria de Jesus Miranda, e dividiu-se em três momentos: Observação, Participação e regência.

  1. PRIMEIROS CONTATOS:
            O primeiro contato do grupo com a escola foi no dia 12 de abril quando foi entregue ao diretor Reginaldo Pacheco Martins o ofício pedindo autorização para a prática do estágio na escola sob sua administração.
Houve, em seguida a apresentação do grupo de acadêmicas à coordenação e supervisão da escola, assim como, à professora de Língua Portuguesa Maria de Jesus Miranda para a verificação de turmas e horário no turno da manhã para a realização da prática do estágio pelo grupo universitário; a averiguação do conteúdo trabalhado durante o bimestre letivo e a programação da professora para as aulas seguintes; foi discutido a maneira de aplicação de aulas pelas acadêmicas e definida a temática para oficina ministrada pelas acadêmicas.

  1. FASE DE OBSERVAÇÃO
O primeiro dia de observação de aula na turma 721 de 7ª série do ensino fundamental, sob regência da professora Maria de Jesus Miranda, foi no dia 18 de abril de 2010. A aula iniciou com a apresentação das acadêmicas à turma e seguiu com uma conversa informal a respeito de uma prova aplicada aos alunos na semana anterior. A professora buscava diagnosticar os problemas que levaram ao baixo rendimento dos alunos na avaliação, indicando possíveis erros e acolhendo as sugestões dos alunos e seus questionamentos. Em seguida a educadora aplicou uma reavaliação trabalhando as principais questões da prova.
O segundo dia de observações foi em 20 de abril de 2010. A professora iniciou a aula com a revisão dos assuntos trabalhados até o momento em sala, dentre eles, conceitos frase, sujeito, verbo, grupos nominais, orações simples e compostas. Prosseguiu na explanação dos conteúdos a partir de um novo assunto. O conteúdo era ditado pela professora e os alunos transcreviam-no para seus cadernos, os exemplos eram escritos no quadro, resolvidos e discutidos pelos alunos.

  1. FASE DE PARTICIPAÇÃO
            Durante a prática do estágio, houve o momento de participação, onde as acadêmicas auxiliaram a professora regente da turma Maria de Jesus Miranda através do atendimento individualizado aos alunos da turma, prestando esclarecimentos a alguns alunos sobre o conteúdo ministrado em sala de aula pela professora da turma, discutindo com eles as regras e atividades.
            Houve ainda os momentos em que a professora necessitou ausentar-se da turma por alguns minutos e as acadêmicas assumiram a responsabilidade de ministrar a turma durante esses poucos momentos.
            A colaboração dos alunos da turma foi de fundamental importância durante essa fase do estágio, pois o atendimento individualizado refletiu diretamente sobre eles. Esse momento possibilitou uma aproximação entre alunos e acadêmicas com conversas informais e interativas que possibilitou conhecer um pouco uns dos outros, onde os últimos se apresentaram ansiosos em colaborar, enquanto que os primeiros se mostraram compreensivos e receptivos às explicações. A fase de participação criou uma atmosfera amistosa entre alunos e acadêmicos, possibilitando uma fluência na sequenciação das etapas do estágio supervisionado.

  1. FASE DE REGÊNCIA
            A arte se ensinar consiste em utilizar os métodos e recursos disponíveis de modo efetivo sem, contudo ficar preso a um procedimento rígido. O ensino não é algo meramente mecânico, ele envolve a capacidade de encontrar soluções imediatas para os vários problemas que possam surgir dentro de uma sala de aula.
            O objetivo maior do professor não é saber o que aluno decorou e sim saber se o aluno apreendeu o assunto estudado e se ele é capaz de analisar os fatos assimilados e aplicá-los à sua vida. O professor dever ser coerente ensinando de forma simples e direta, portanto ele não é um simples transmissor de conhecimentos mas sim um mediador que leva os alunos a entenderem o assunto de modo que possam sentir a necessidade de saber que tal aprendizado devem ser aplicados a situações que surgem em sua vida.
            A regência dentro do estágio faz parte do processo de formação do professor onde este vivenciará as situações do dia a dia de uma sala de aula.
            Nesta fase do estágio supervisionado, o grupo de estagiárias estará atuando diretamente com os alunos em sala de aula, por meio da relação aluno-professor, já que neste momento as acadêmicas estarão ministrando um tema do plano de curso de Língua Portuguesa, referente a 7ª série de ensino fundamental II.
            Esta fase é subdivida em duas etapas: planejamento de aula e aplicação da aula.

5.1.       Planejamento da aula
            A fase do planejamento de aula iniciou-se com uma conversa com a professora Maria de Jesus para conhecermos quais os conteúdos já trabalhados pela mesma em sala de aula e quais as sugestões de conteúdo para ensinarmos em nossa regência. Após uma longa discussão chegamos ao consenso de que o melhor tema a ser trabalhado por nós estagiárias seria “As mudanças do novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa”, uma vez que a professora já havia iniciado um trabalho de pesquisa com seus alunos sobre este meso tema, esta decisão foi aceita pelo grupo e então que deu-se início à construção do plano aula.
            Após a escolha do tema partimos para a definição dos objetivos, dentre eles então o de diagnosticar os conhecimentos prévios dos alunos com relação ao assunto, esclarecer as mudanças ocorridas a partir do novo acordo, identificar os pontos positivos e negativos deste. Em seguida definimos as metodologias a serem utilizadas através de uma discussão em grupo da qual optamos por iniciarmos com uma dinâmica e com a exposição dialogada do conteúdo, utilizando como recurso didático o quadro branco, pincel de quadro branco, cartilhas contendo as mudanças nas regras gramaticais e máquina fotográfica. O referencial teórico foi retirado do livro O novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa: o que muda, o que não muda de Maurício Silva e complementado com o Guia Prático da Nova Ortografia de Douglas Tufano.   

5.2.       Aplicação da aula
Aplicação da aula se deu no dia 02 de maio de 2010, nas turmas 721, 722, 723, com os alunos sendo conduzidos para a sala de vídeo da escola pela professora da turma, juntamente com o grupo de acadêmicas, por ser climatizada, onde se iniciou a aula que teve por tema o novo Acordo Ortográfico.
A aula começou com uma conversa informal com os alunos sobre o tema a fim de se diagnosticar seus conhecimentos, uma vez que fomos informadas de que eles já haviam discutido com a professora regente em sala sobre a temática, porem de forma superficial. Em seguida levantamos questões relacionadas ao tema como quais os motivos, benefícios e/ou malefícios do novo acordo? Quais países aderiram o aderiram? Na seqüência as cartilhas foram entregues aos alunos e iniciou-se a dinâmica “Tempestade de idéias” onde os alunos escreveram no quadro palavras que sintetizassem sua opinião sobre o tema defendendo-o em seguida.
A aula continuou com uma explanação feita pelas acadêmicas sobre os assuntos: a introdução das letras K, W e Y no alfabeto; a queda do trema; as alterações das regras de acentuação e do uso do hífen. Durante a explanação, os alunos fizeram muitos questionamentos, complementações e exemplificações. Finalizamos a aula com a dinâmica “Que Bom; Que Pena; Que Tal”, pedindo a opinião dos alunos sobre os pontos positivos e negativos de nossa aula e pedindo sugestões de melhora para trabalhos futuros.

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